terça-feira, 11 de novembro de 2008

ENCONTRO IDEAL

Aconteceu há algum tempo. Mas foi tão cheio de emoção, tão intenso, que marcou e ficará para todo o sempre guardado em nós, como cicatriz que não dói, não coça... Mas está sempre ali, a recordar o ocorrido.
Depois de oito anos de total ausência e um reencontro cibernético que rendeu um ano de troca de emails, a ida ao aeroporto, a expectativa da chegada. Um olhar de reconhecimento, um sorriso acanhado, sem graça, o corpo inteiro trêmulo ao toque do abraço, um abraço apertado, um encontro sem palavras, a concretização de algo há tempos sonhado, esperado, idealizado. Palavras que não ocorreram, e olhares que se devoravam. Os únicos naquela imensidão de aeroporto. Como se todas as outras pessoas tivessem desaparecido. Silêncio. E o coração em disparada. A alma alvoroçada. Pedindo um beijo, um abraço, um toque. Suspense. Noite em claro, corpos ardendo, tão distantes e tão próximos. Após dois dias de espera ansiosa, uma viagem, o banco de trás do carro, chuva na estrada, e o tão esperado encontro de lábios, constatação do encontro de almas.
...´Cause nothing lasts forever and we both know hearts can change... And it´s hard to hold a candle in the cold November rain...

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Diálogos Fantásticos II

A Vitória há dias repetia uma palavra que nos causava muita curiosidade.... "Policê". Era "policê" prá cá, "policê" prá lá... Do nada, gritava um "policê"...
Hoje cheguei em casa e a minha mãe e a Vivi no maior dos papos. Minha mãe afirmou ter descoberto que "policê" era polícia, e que ela havia aprendido na escola, onde os meninos da classe dela brincavam de polícia e ladrão. A pequena confirmou a definição.

O diálogo, mais tarde, no banho:
- Filha, quer dizer que "policê" é polícia?
- É, mamãe.
- E você sabe o que é polícia?
- Sei, mamãe. É quando tem um carro na fente do nosso, e a gente fala: "Vamu, fio!"

De onde ela tirou isso, hein mamãe Priscila??????